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Parte 2!
A imortalidade de Sieghart
Uma pergunta que sempre foi feita no jogo anterior era a respeito da imortalidade do Sieghart. Sabíamos até então que o Highlander se tornou um imortal e membro desde lendário grupo de heróis depois que partiu sozinho para Arquímidia a fim de derrotar os demônios, ficando entre a vida e a morte e sendo salvo pelos cavaleiros Highlanders. Assim se tornando um deles tanto pela sua coragem quanto para que sua vida fosse salva.
A questão que ficou para trás entretanto era como isto foi feito, já que o porquê havia sido respondido e gerou desde então o interesse de Mari pelo personagem. Pois de acordo com a mesma, não é "tão simples" em teoria se tornar um imortal a menos que herde esta característica. E tanto Sieghart quanto os Highlanders não surgiram exatamente na mesma época (Os Highlanders existem desde a época do antigo reino de Calnat, enquanto Sieghart nasceu em Canaban, muito tempo depois), nem sequer há algum membro da família Sieghart que tenha sido um Highlander antes do próprio gladiador.
A resposta só veio a surgir com o jogo mobile na própria
afinidade da Mari. Já que em um dos capítulos conversando com Elesis,
Lire e Arme, ela explica seu interesse em Sieghart para descobrir como ele se
tornou um imortal (E até mesmo insinua a possibilidade de dissecá-lo para
estudos). E nos momentos finais, surge o próprio dizendo que não foi nada
demais, e adquiriu sua imortalidade através de uma
transfusão de sangue (E claro, nossa querida tecnomaga não se contenta
com uma justificativa tão simplória e corre atrás dele).
O destino de Astaroth e Grandiel
Grandiel e Astaroth eram grandes amigos até os eventos que desencadearam a extinção de Calnat. Apesar de tudo, ambos ainda nutriam um certo respeito pelo outro devido ao tempo que conviveram como aliados e no fim do jogo antecessor, o destino dos dois ficou inconclusivo.
Na Missão Império de Astaroth, após a árdua batalha contra o Astaroth modo Deus (Ou Falso Criador, como quiserem chamar), para impedir que a loucura do velho amigo fosse adiante, Grandiel se sacrifica e sela sua existência a de Astaroth em um lugar desconhecido, como o elfo mesmo diz: "Longe o suficiente para ninguém nunca mais encontrá-los". Duel então diz que ambos foram selados dentro de seu "próprio fantasma". O que não ficou muito claro do que exatamente se tratava.
E aí a pergunta que se fez durante a existência do jogo antecessor foi: Grandiel morreu? Onde ele e Astaroth afinal foram parar? Mesmo depois de ter dito que sua existência fosse selada em seu próprio fantasma, não havia uma certeza do que realmente isso queria dizer e se o elfo um dia voltaria para ajudar a Grand Chase em algum momento. Entretanto, os fãs acreditavam que o destino final do elfo e do antigo Primeiro Ministro era a própria Torre das Ilusões, que seria trancada para que ninguém conseguisse entrar ou sair. Afinal, o único que conseguiria um dia transitar por ela era o próprio Grandiel.
A pergunta foi finalmente respondida com a vinda do jogo mobile, onde primeiro, Grandiel não teria morrido e sim se mudado para Kriticka onde começou uma família com Kyle e Cindy, os "protagonistas" da versão mobile até então. E com a vinda do mundo 3 (Calnat), finalmente soubemos onde foi parar o elfo após a batalha final no jogo antecessor. As suspeitas estariam corretas e ele teria se trancado em sua própria torre para manter Bardinar selado a si mesmo. Mas isso acabou no fim atraindo a atenção dos aliados de Heitaros.
Apesar de um triste fim solitário, mesmo sendo tão altruísta, as coisas mudam
para o elfo quando ele recebe a visita inesperada de Elscud. Que teria
chegado até onde Grandiel estava através de uma fenda dimensional. Já
que de acordo com o mesmo, o Labirinto Fantasmagórico do elfo estava
localizado em outra dimensão. Ambos então arquitetam uma nova estratégia para
deter a ressurreição de Heitaros, o que no fim das contas, acabou também
falhando.
Heitaros
Um nome que se ouviu muito entre os bastidores, mas nunca foi mencionando diretamente dentro do jogo antecessor ou sequer aparecido em algum momento, ao contrário dos demais antagonistas memoráveis como Cazeaje e até o próprio Veigas. Heitaros foi o demônio responsável pela guerra contra Calnat e principalmente pelo renascimento de Cazeaje após a primeira derrota em seu Castelo na Península de Ellia. Inclusive sendo mencionado implicitamente por Veigas em um dos diálogos dentro da Torre da Extinção.
Considerado um dos demônios mais poderosos já existente, ele também foi o responsável por derrotar Duel na Guerra dos Ancestrais, obtendo assim o título de Deus Demônio. Como citado, não haviam muitas informações referentes a ele além da storyline do jogo antecessor. E algumas artes aparentemente conceituais do deus Demônio durante o embate em Calnat divulgadas no blog Naver (Uma das fontes confiáveis que a KOG utilizava para divulgar este tipo de material).
O que os jogadores entretanto não sabiam, era que Heitaros estava de certa forma ligado a duas perguntas cruciais que ficaram a esmo no jogo original: Porque a profecia dos 12 discípulos veio invertida e como Cazeaje ainda estava viva?
A resposta veio então com os eventos do jogo mobile, onde o cerne destas duas perguntas se encontravam num velho conhecido principalmente do mundo demoníaco: Heitaros. A Profecia havia sido invertida com o único propósito de tirar Veigas do Mundo dos Demônios e assim reivindicar a liderança da Facção Extremista, criando assim Os Novos Extremistas. E como bônus, Heitaros teve a lealdade da Rainha das Trevas, a ressuscitando e erguendo a Torre da Extinção, assim atraindo a Grand Chase para uma armadilha.
Não só foram respondidas, como finalmente tivemos um vislumbre do soberano dos
demônios aos 4 minutos do segundo tempo no epílogo do Mundo 6. Onde com parte de seu poder recuperado, ele luta novamente contra
Duel em nome dos velhos tempos. Mesmo havendo um impasse devido a ambos
não estarem exatamente em seu auge, a luta é interrompida quando Tristan
resolve usar sua cartada final contra a Grand Chase, fazendo Heitaros usar uma
retirada estratégica do lugar.
Talvez um dos personagens mais memoráveis do universo do jogo e o que mais
deixou perguntas em aberto no jogo antecessor. Duel é um
Demônio Ancião que travou várias guerras trazendo não só problemas para
os mortais, como também para os próprios demônios. A primeira vez que temos
notícia deste personagem é na missão Mjonirl em Arquimidia no
jogo antecessor, quando ele rouba as essências que a Grand Chase havia
coletado em Xênia. E posteriormente, reaparece no jogo mobile durante os arcos
de Calnat, Burnyng Canyon e no Mundo dos Mortos.
O portador da Eclipse não só é lembrado por ir atrás de uma forma de
reaver seu amor Edna, que foi sacrificada para salvar a vida de Rey
durante a Guerra dos Ancestrais, como também em não ser piedoso com quem
cruzasse seu caminho. Além de Zero (Ou melhor, a Grandark)
ansiar destruir a Eclipse.
Das várias perguntas a respeito deste personagem, as que mais se fazem desde o jogo para PC é se Zero consegue obter a espada do demônio e se Duel consegue reviver Edna. Ambas as perguntas ficaram para trás ao fim do Império de Astaroth, quando Duel leva a chave para a Biblía da Revelação consigo (Cena que não ficou muito bem clara, por conta das limitações do jogo na época).
Para nossa sorte, ambas as dúvidas são sanadas no decorrer do Mundo 6 (Mundo dos mortos). Quando estamos entrando na etapa final deste arco a caminho da Torre das Memórias (Epílogo). Nestes eventos, Rey é sequestrada por Duel que retorna as memórias de Edna ao corpo da invocadora (Já que ambas estão dentro do mesmo corpo), enquanto Zero finalmente obtém a Eclipse ao final desta empreitada.
Em ambos os casos, não há um final feliz para o Demônio Ancião, já que após a
luta contra Heitaros e o Emissário da Loucura, ele se rende e
resolve ir "descansar". Deixando Rey e a própria Eclipse para trás.
A estética do jogo antecessor - por mais limitada que fosse - deu o ar memorável devido a jogabilidade e a mistura de cenários 3D com 2D. Os cenários ao fundo, apesar de estáticos, conseguiam transmitir a ambientação do lugar enquanto a porradaria comia solta contra os inimigos da fase que remetiam ao bom e velho estilo plataforma.
Um dos cenários talvez mais intrigantes era o da Ponte Infernal, lar de um dos chefes que foi o pesadelo de muitos aventureiros até meados da Season 3: Gadosen. Que por padrão, tinha um ataque HK básico além de só ser possível derrotá-lo com classes específicas. E para não ficar de fora, voltou em desafios épicos como Altar da Ruína e Torre da Extinção.
Mas a pergunta que martelava na cabeça dos jogadores era para onde levava a ponte infernal. Obviamente, acreditava-se no mínimo que ela fazia alguma conexão com o lugar onde Gadosen veio. Já que desde a season 3 com a modificação do calabouço, o portal ao fundo ganhou notoriedade devido ao blur roxo que se animava no cenário estático, diferenciando-se do vermelho que dominava o lugar. Ou que após a vinda dos demônios e Haros como Dio e Lupus, o lugar era uma conexão com o mundo dos mortos ou com o mundo dos demônios.
Mesmo sem uma resposta conivente da empresa com o fechamento do jogo antecessor, a pergunta foi sanada com a vinda do Mundo 8 (Península de Ellia) no jogo mobile. A ponte era na verdade um dos meios de se chegar ao Mundo dos Mortos, mas foi desativada devido a periculosidade e com isto, nasceu o Expresso do Submundo (Vulgo Expresso de Hades para os íntimos) como meio alternativo de se chegar lá.
Esta explicação é dada por Hwarin no Ato 28 (Ponte Infernal)
quando parte da Grand Chase que ainda tinha ficado para trás no Mundo dos
Mortos, chega ao continente em Ernas pela própria Ponte. Lass inclusive
ressalta que nunca imaginou que os dois mundos eram conectados por esta via (E
acredite, boa parte dos jogadores também não poderia fazer ideia!).
Não esqueça de conferir a parte 1 com mais mistérios e dúvidas que o GCDC nos respondeu!