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Quando se diz que um personagem deu a vida por um ato heroico ou pelo menos para salvar alguém que preza, o momento é lembrado com tamanho pesar e se torna um de seus marcos seja herói, antagonista ou o que for. E se o personagem literalmente demorou anos para aparecer ou ser retratado, uma lágrima cai - querendo ou não - mesmo o jogador sabendo qual o destino que ele irá enfrentar.
Vários personagens no Grand Chase abdicaram de tudo para atingir um objetivo, mesmo que fosse daquele momento. Seja na versão para PC ou mesmo na sequência. E aqui veremos no artigo de hoje alguns dos personagens que sacrificaram a própria vida em prol de alguém importante ou mesmo de um objetivo em especial.
Começando o artigo com uma das mortes mais tristes e memoráveis do Grand Chase. Edna Vervivad se sacrificou no lugar de Duel durante as Guerras dos Ancestrais.
O interesse amoroso do antagonista era um demônio Ancestral que
lutou lado a lado nas Guerras Ancestrais. E apesar da constante preocupação em
Duel acabar se metendo em uma enrascada, não conseguiu evitar que o destino
direcionado ao personagem acabasse sucumbido a si mesma. Sendo morta por
ninguém menos que a própria Nellia (A qual recebeu o título de
Soberana da Ganância após a guerra) e tendo seu núcleo usado para
salvar a vida de Rey. O que levou Duel a pirar das ideias a cada 1000
anos e destruir tudo que visse pela frente.
Mesmo o jogo antecessor mencionando isto apenas em materiais extra oficiais (Comumente postados pela desenvolvedora em blogs e em seu site) e na história da invocadora, podemos rever este triste momento - com mais detalhes no jogo sucessor - em flashbacks do Mundo 5 (Burning Canyon) e na afinidade da Rey. Além de poder rever a cena da personagem rendida no Epílogo do Mundo 4 (Purgatório).
Ela faz um breve retorno na reta final do Mundo 6 (Mundo dos Mortos),
após Duel reavivar suas memórias no corpo de Rey e levá-la para a
Torre das Memórias. Mas após tentar confrontar a Grand Chase e depois o
próprio Heitaros, acaba sucumbindo novamente e retornando ao "interior da
alma" da invocadora.
Werner Burning Canyon era o comandante supremo das forças aliadas durante a Guerra dos Ancestrais e principal estrategista deste exército que - pela primeira e única vez - uniu extremistas e moderados contra um inimigo em comum: Duel.
Neste episódio que se passa nos eventos do Mundo 5 (Burning Canyon), vemos o pai do profano tomar uma difícil decisão em sua vida, que poderia não só virar o jogo a favor da aliança, como destruir sua reputação no Mundo dos Demônios mesmo depois de morto: Chamar o Demônio Ancestral para uma trégua e tentar atrasá-lo o máximo possível enquanto o resto dos aliados derrotava seu exército.
Apesar de ser considerada uma atitude bastante covarde - até mesmo na visão de Duel - o plano deu certo e isto liquidou o exército do antigo Deus Demônio, garantido a vitória dos aliados. Mas a um custo muito alto que incluiu a vida de Werner nas mãos de Duel. Recebendo o título póstumo de Soberano da Aniquilação.
Mesmo tendo trazido a vitória na guerra e sendo visto como um herói, o
personagem também é lembrado como um suicida e covarde pelas pessoas mais
intimas. Como o pai de Rey (Peter) mencionando no
Epílogo do Mundo 4 (Purgatório) que
Werner sempre foi lento, menos quando morreu (~~E vemos aqui que a Rey tem um belo exemplo na família) e Dio que nunca visitou o túmulo do próprio pai por se sentir traído
devido a sua atitude na guerra.
Outro que sempre pensávamos ser um garanhão das madrugadas, mas que no fundo sempre foi um bom pai é o Lendário caçador de recompensas do Mundo dos Mortos Regis Wilde (~~E me perdoem pelo título do tamanho de um dos 10 mandamentos,rs). O genitor de Lupus e Lass era um renomado mercenário respeitado entre os Haros e general do Exército da Justiça. Além de ser o detentor do poder das chamas azuis, quais os seus dois filhos herdaram ao nascer.
Mas as coisas desandam após o nascimento de seu primogênito, abandonando-o junto a esposa que havia contraído uma doença terminal para uma missão em Ernas. Onde se envolveu com uma humana cujo fruto do relacionamento deu origem ao mestiço. E apesar de ser visto com maus olhos tanto pelo filho mais velho quanto pelos antigos companheiros de oficio, o personagem acabou sendo muito injustiçado no fim das contas.
Regis havia sido atraído para uma armadilha criada por Tristan - seu antigo parceiro nas caçadas - que reviveu seu antigo amor Mellanie (mãe do Lupus) como uma humana para que o caçador de recompensas saísse do Mundo dos Mortos. E na tentativa de impedir que Tristan matasse a mãe e o filho mais novo, ele usa seu poder das chamas azuis para tentar dar um fim ao antigo companheiro. Mas o jogo dá a entender que o sacrifício apesar de nobre, foi em vão.
Esta memória que é vista no Epílogo do Mundo 6 (Torre das Memórias) faz
com que Lupus e Lass se comovam por um breve tempo, entendendo que não só o
pai se sacrificou por eles e pela mãe, como também são irmãos legítimos. O que
faz a relação dos dois ficar menos áspera que o começo ao final desses eventos
(~~Apesar do atrito ainda continuar como toda rivalidade entre irmãos
pede.).
Mais uma morte clássica (~~Dá até um arrepio falar isso... Mas segue o roteiro) que é lembrada com tamanha tristeza é o sacrifício de Harpe Noir para salvar Ronan de ser morto por Astaroth.
O momento que é visto pela primeira vez no começo da missão evento Expresso de Hades 301 do jogo antecessor e reprisado em um dos capítulos da afinidade do arcano na sequência é com certeza uma das passagens mais melancólicas e intrigantes. Já que no jogo anterior, nunca se soube qual foi o fim que levou o amigo de Ronan após seu sacrifício, gerando várias especulações até a empresa fechar o jogo.
Harpe era o mentor e melhor amigo do arcano desde que era pequeno, além de ser um dos membros mais conhecidos da Existor: serviço de inteligência da família Erudon. Sendo que justamente em uma das missões dessa força tarefa que ele encontraria seu triste destino.
Astaroth que já estava fortalecido com a Pedra das Almas (~~Sim... Ela existiu... Só não sabemos se pode ser a mesma que entra no contexto que deu origem a La Geas já que é só mencionada em uma passagem.) decidiu testar toda a força total na Grand Chase (Após liquidar o restante da Existor e da Guilda de Magos Violetas), começando pelo arcano, quando Harpe se joga na frente protegendo seu mestre de ser morto. Após o sacrifico, sua alma vai se esvaindo na frente de Ronan, dando inicio aos eventos da missão no Expresso de Hades.
O personagem reaparece no começo do Mundo 6 como a escolta pessoal da Rainha do Mundo dos Mortos (~~Conhecida na kawaiipedia como Hwarin) e recupera suas lembranças no decorrer da história, relembrando o momento que foi morto e ressaltando que não se arrepende de ter morrido por cumprir sua missão de proteger seu mestre.
E por fim, temos outro sacrifício de pai protegendo seu filho. Elscud finaliza o artigo de hoje ao barrar um ataque de Decane direcionado a Elesis com seu próprio corpo (~~A coitada passou a vida toda caçando o pai e quando finalmente o encontra...)
Este sacrifício pode ser visto ao final do Epílogo do Mundo 3 (Grande Explosão de Calnat), quando a Grand Chase após tentar deter a Rainha das Trevas quase passa dessa para uma melhor evitando que morressem na explosão graças a Kyle (Mais detalhes, por aqui!). E apesar de frustrarem mais uma vez o plano da antagonista, o sacrifício do Cavaleiro Vermelho deixa um peso enorme em Elesis que fica ressentida e entra em devaneios toda vez que lembram do que aconteceu.
Elscud era um Cavaleiro que foi mandado pela Rainha de Canaban para deter Cazeaje, apesar de nunca ter retornado da missão e acabar instigando Elesis a se juntar a Grand Chase para reencontrá-lo. Com o tempo, os heróis descobrem que ele se perdeu em uma fenda dimensional criada pela Rainha das Trevas e desde então nunca mais foi visto (Exceto Sieghart que menciona que ele ainda está vivo e Zero que várias vezes o encontrou em seu caminho).
No jogo sucessor, o personagem se encontra com Grandiel no Labirinto Fantasmagórico (Após os eventos da missão Império de Astaroth no jogo antecessor) e o elfo o convence a se aliar a um demônio chamado Decane para impedir o loop temporal que extinguiria a Grand Chase. E em caso do plano falhar, era para o cavaleiro mata-la (~~O que convenhamos, se ele mal conseguiu fazer isso antes... Duvido que o faria agora.).
Apesar de morrer, o personagem reaparece no começo do Mundo 6 como o Guardião do Portão. Um espírito de um cavaleiro condenado a 10000 anos de penitência por ter cometido o pecado de reverter o destino de um mundo. O que deixa a espadachim ruiva ainda mais inconformada e ressentida sabendo o sacrifício que ele fez para acabar assim.