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Uma trama envolvente sempre traz momentos tanto bons quanto ruins. Aquela cena que os protagonistas vencem uma árdua batalha ou conseguem frustrar os planos do vilão. Ou aquela tão melancólica que marca no coração para sempre atingido até o mais duro coração de pedra.
Grand Chase, um jogo que tem seu legado há quase 2 décadas, mostrou que com pouco consegue cativar seus jogadores e recompensa-os com uma história bastante memorável por diversos momentos épicos presentes. Seja algo que se esperou por anos ou até mesmo um evento exclusivo de uma das versões.
E aqui, confira alguns dos momentos mais comoventes na história. Aqueles que, com certeza pelo menos um deles, te fez chorar ou pelo menos ficar triste com o acontecimento.
Calnat tem que explodir
Um dos momentos mais emocionantes no Arco 3 (Calnat) - e talvez do jogo todo - é quando a equipe de heróis é mandada para o passado até os dias da antiga civilização tecnológica e Mari se emociona ao rever sua cidade natal. Para quem perdeu essa parte ou não se lembra como chegamos aqui: Decane e Elscud usam o Portal do Tempo em Máusfia (Mundo 2) para regressar no tempo pouco antes da grande explosão que varreu a província do mapa e é claro, nosso grupo de heróis vai atrás para impedir seja quais forem suas intenções.
Aqui temos diversos momentos que fariam até o menos emotivo dos jogadores chorar, desde o próprio reencontro de Mari com Calnat até a triste morte do pai de Elesis, que deu sua vida para salvar sua filha. Mas o debulho de lágrimas para este artigo fica no encontro de Caxias com os heróis e sua versão mais jovem, explicando o que a Grand Chase teria que fazer aqui para deter Decane.
Enquanto os heróis escapam do cárcere que estavam com ajuda de Serdin e reencontram o elfo do passado, Caxias do presente explica tudo o que está acontecendo e como podem salvar os cidadãos e Canaban - que foi presa e sentenciada a morte, acusada de traição a coroa - do que estava para acontecer em breve. Mari e Serdin esperançosas em poder finalmente mudar a situação, dizem que se impedirem Bardinar de usar o Martelo de Ernasis, isso evitaria que ele causasse a explosão ao tentar obter o poder do Criador.
Mas, como nem tudo são flores, o Grandiel do presente explica com o maior pesar que não há meios de impedir isto, Calnat teria que explodir. O motivo era que o Martelo já teria atingido seu ápice e se não ocorresse a explosão, o Ministro de Calnat iria concluir seu objetivo e se tornar um novo Criador. Em outras palavras, a explosão nunca ocorreu porque Bardinar perdeu o controle do artefato, mas sim porque a Grand Chase impediu este objetivo.
O momento marca a tristeza de todos os personagens na cena, principalmente de Mari que teria que presenciar novamente seu lar sendo varrido do mapa. Apesar de ser necessário o sacrifício para que um mal maior não ocorresse ao mundo.
Outro marco triste na história fica no começo do Mundo 6 (Mundo dos Mortos) quando os bravos heróis dimensionais reencontram um rosto conhecido que não é visto desde o Mundo 3: Elscud. O cavaleiro vermelho e pai da nossa protagonista (~~Queiram ou não, Elesis É e sempre foi a protagonista da franquia e de outras mais rs) dá sua vida para salvar a filha de ser assassinada por Decane ao final do Epílogo de Calnat.
Enquanto procuravam um jeito de chegar até a capital, a Grand Chase se depara com um atentado a Rainha do Mundo dos Mortos e recebem o auxílio do Exército da Justiça dos Haros para impedir isto. Além de desmembrar a aliança entre o Mundo dos Mortos e o Mundo dos Demônios que estava sendo feita por baixo dos panos como um plano de Heitaros com o dedinho da Ministra Superior.
No trajeto até os portões da cidade, eles se deparam com Changae Jung, um nobre do Mundo dos Mortos que foi prometido como noivo de Hwarin. E como todo bom vilão que se preze no jogo, leva uma sova sem dó nem piedade dos heróis. Infelizmente, no segundo encontro com este personagem, as coisas ficam bastante melancólicas, principalmente para Elesis.
Sem muitas opções para conter o avanço da Grand Chase aos portões da cidade do Mundo dos Mortos, Jung evoca o Guardião do Portão. Um cavaleiro espiritual que desde que chegou, foi sentenciado a guardar o portão da cidade dia e noite sem sair do lugar. E não tão menos importante: O cavaleiro é o próprio Elscud.
Elesis que chega sem entender nada, se comove a ver seu pai fugindo com os outros soldados sem dizer uma só palavra. É então quando Russel, um dos generais temporários do Exército da Justiça, explica que não se sabe muito sobre este cavaleiro, mas que estaria nesta tarefa há mais de mil anos. Arme então pergunta o que ele fez para ser sentenciado dessa forma, e aí a coisa vai: Elscud foi condenado por inverter o destino de um mundo, e obrigado a guardar o portão por dez mil anos.
Além do peso emotivo que esta cena impõe, ainda mais lembrando o que ocorreu
em Calnat para sua morte, isto impacta negativamente com Elesis que fica
indignada. Abalando seu psicológico toda vez que lembra do seu pai ao decorrer
do arco.
Mais uma comoção fica a cargo dos encontros de Duel e Rey ou Duel e Edna. Que são narrados no decorrer do Mundo 3 (Calnat) ao Mundo 6 (Mundo dos Mortos).
O Demônio Ancião Edna, que era o interesse amoroso de Duel, caiu em uma armadilha no lugar do personagem e teve sua alma selada ao corpo de Rey para que esta tivesse sua vida salva. Desde então, Duel procura uma maneira a qualquer custo de rever sua amada, nem que isto custe a vida de alguém ou até mesmo incite um cataclismo onde ele esteja.
A personagem Rey, que para quem não se lembra ou não conhece a sua lore, nasceu com uma doença terminal e para curá-la, seria necessário um ritual usando a essência de um demônio ancestral. Por ter a alma de Edna atrelada a seu corpo, a personagem desenvolveu grandes similaridades físicas com a contraparte. E um dos momentos comoventes envolvendo os dois demônios entra aqui.
No final do primeiro ato do Mundo 3, Duel está destruindo toda a Floresta de Calnat por ter pirado das ideias. Já que de acordo com a própria Rey, a cada 1000 anos, o Demônio Ancião enlouquece e sai destruindo tudo que vê pela frente. E enquanto ela conversa com o restante do grupo que estava por perto, Rey é surpreendida por Duel que, do nada, a abraça fortemente por se lembrar de sua amada.
A cena fica ainda mais tocante quando Rey comenta que mesmo não sabendo o porque disso, sentia uma dor no coração. O que indicava que sua parte Edna reagiu a presença do amado e isto fez o demônio de certa forma se acalmar, fazendo o ambiente a sua volta aos poucos retomar o ar normal.
E o momento Edna/Duel não para só aqui. Durante os arcos 4 e 5 (Mundo dos
Demônios), o jogo abrange a relação dos dois demônios anciões até a fatídica
morte de Edna. E no Mundo 6, com a crise da Torre das Memórias, vemos
finalmente Edna retomar o palco - mesmo ainda no corpo de Rey e causando um
frenesi em Dio - até ser derrotada pela equipe, sendo destituída do controle
do corpo da invocadora e o próprio Duel desistir de sua amada para descansar
em paz.